O SURGIMENTO DA FRAGRÂNCIAS
A Fragrâncias surgiu após a falta de milho verde para fazer pamonhas. Em 2006, minha filha caçula passou no vestibular para ingressar no curso de Direito, na cidade de Santa Fé do Sul/ SP; onde ao chegamos, compramos um jornal para nos informar sobre trabalho e um quartinho para morarmos. Enquanto pesquisávamos, nos deparamos com uma senhora que encontrava-se na praça, localizada no centro da cidade, a qual se identificou como dona Bela e em poucas palavras nos passou o endereço de sua residência. Pouco mais tarde, indo rumo a faculdade, avistamos uma placa indicando o nome do Bairro. Ao olharmos para o lado esquerdo daquela Avenida visualizamos bem próximo da faculdade o número da casa da dona Bela. Sem conter a satisfação, fomos logo bater em seu portão. Fomos surpreendidas com a recepção vip da dona Bela e seu esposo, senhor José; e em seguida por seus familiares. No dia seguinte, comecei a trabalhar na casa de feirantes, fazendo faxina e salgados. Poucos dias depois, estava desempregada. Embora desempregada e contra a vontade do casal, locamos uma quitinete ali pertinho. Recebemos do casal todo apoio necessário para fixar a moradia e iniciar nossas vendas de pamonha de porta em porta. Conseguimos excelente aceitação. Além de salgados, trufas e outros, nada superava as pamonhas, que era o carro chefe. Durante um ano, nossos fornecedores nos garantiu o milho verde. Porém,em 2007, eles venderam as lavouras de milho de irrigação. Assim, com compromissos a assumir, entrei em estado de depressão, me trancando dentro de casa; enquanto os clientes colocavam dinheiro enrolado em bilhetes embaixo da minha porta. Período em que, em respeito ao dizimo, fui aprendendo a lhe dar com as porcentagens %. Nas vésperas dos trinta dias, o senhor Osvaldo, na época, presidente da Associação Ante Alcoólica - AAA, nos convidou a trabalhar voluntariamente limpando 500 (quinhentos) frangos para a famosa Festa do Amaral. Então, eu disse que quem estava precisando do social era eu, mas diante de todo o bem que já haviam nos proporcionado, disse sim. Ao término do trabalho havia muita gordura a ser descartada; então pedi e levaram em casa para eu fazer sabão para conquistar meus clientes. Procurando aperfeiçoar, para fornecer produtos de boa qualidade, aprendemos a manipular produtos industrializados de excelente qualidade. Desse modo, fizemos doação do sabão feito de gordura de frango, vindo a obter inscrição na indústria de produtos químicos. A conquista foi extraordinária até mesmo por não ser produto perecível. Compramos um carro e, em 11 de janeiro de 2008, deixamos dinheiro para receber de vendas exuberante e viemos para Campo Grande/MS buscar novos horizontes. Foi muito difícil, sofremos por falta de moradia e outras vezes por falta de respeito do locador. Em meio as árduas batalhas me afundei em depressão profunda, atolada em um colchão sem forças para levantar. Para cuidar de mim, minha filha teve que desistir do estágio que realizava no Fórum e temporariamente da faculdade. Para nos manter embaixo deu um teto fundamos a ONG AAMPFF (Associação de Amparo a Mãe Precoce e Família Fragilizada), onde nos desdobrando, mesmo em meio as turbulências, conseguimos amparar e encaminhar famílias com vida, por meio do Estado, para seu Estado de origem. Graças a Deus, conseguimos superar a todas as dificuldades; minha filha fez estágio por um ano e seis meses na Defensoria Pública da União, vindo a concluir seus estudos no final do ano de 2014. Assim, eu pude acompanha- lá em todas as ocasiões, sem sofrer nenhum prejuízo; podendo nos manter com autonomia e dignidade até os dias de hoje.
A Fragrâncias surgiu após a falta de milho verde para fazer pamonhas. Em 2006, minha filha caçula passou no vestibular para ingressar no curso de Direito, na cidade de Santa Fé do Sul/ SP; onde ao chegamos, compramos um jornal para nos informar sobre trabalho e um quartinho para morarmos. Enquanto pesquisávamos, nos deparamos com uma senhora que encontrava-se na praça, localizada no centro da cidade, a qual se identificou como dona Bela e em poucas palavras nos passou o endereço de sua residência. Pouco mais tarde, indo rumo a faculdade, avistamos uma placa indicando o nome do Bairro. Ao olharmos para o lado esquerdo daquela Avenida visualizamos bem próximo da faculdade o número da casa da dona Bela. Sem conter a satisfação, fomos logo bater em seu portão. Fomos surpreendidas com a recepção vip da dona Bela e seu esposo, senhor José; e em seguida por seus familiares. No dia seguinte, comecei a trabalhar na casa de feirantes, fazendo faxina e salgados. Poucos dias depois, estava desempregada. Embora desempregada e contra a vontade do casal, locamos uma quitinete ali pertinho. Recebemos do casal todo apoio necessário para fixar a moradia e iniciar nossas vendas de pamonha de porta em porta. Conseguimos excelente aceitação. Além de salgados, trufas e outros, nada superava as pamonhas, que era o carro chefe. Durante um ano, nossos fornecedores nos garantiu o milho verde. Porém,em 2007, eles venderam as lavouras de milho de irrigação. Assim, com compromissos a assumir, entrei em estado de depressão, me trancando dentro de casa; enquanto os clientes colocavam dinheiro enrolado em bilhetes embaixo da minha porta. Período em que, em respeito ao dizimo, fui aprendendo a lhe dar com as porcentagens %. Nas vésperas dos trinta dias, o senhor Osvaldo, na época, presidente da Associação Ante Alcoólica - AAA, nos convidou a trabalhar voluntariamente limpando 500 (quinhentos) frangos para a famosa Festa do Amaral. Então, eu disse que quem estava precisando do social era eu, mas diante de todo o bem que já haviam nos proporcionado, disse sim. Ao término do trabalho havia muita gordura a ser descartada; então pedi e levaram em casa para eu fazer sabão para conquistar meus clientes. Procurando aperfeiçoar, para fornecer produtos de boa qualidade, aprendemos a manipular produtos industrializados de excelente qualidade. Desse modo, fizemos doação do sabão feito de gordura de frango, vindo a obter inscrição na indústria de produtos químicos. A conquista foi extraordinária até mesmo por não ser produto perecível. Compramos um carro e, em 11 de janeiro de 2008, deixamos dinheiro para receber de vendas exuberante e viemos para Campo Grande/MS buscar novos horizontes. Foi muito difícil, sofremos por falta de moradia e outras vezes por falta de respeito do locador. Em meio as árduas batalhas me afundei em depressão profunda, atolada em um colchão sem forças para levantar. Para cuidar de mim, minha filha teve que desistir do estágio que realizava no Fórum e temporariamente da faculdade. Para nos manter embaixo deu um teto fundamos a ONG AAMPFF (Associação de Amparo a Mãe Precoce e Família Fragilizada), onde nos desdobrando, mesmo em meio as turbulências, conseguimos amparar e encaminhar famílias com vida, por meio do Estado, para seu Estado de origem. Graças a Deus, conseguimos superar a todas as dificuldades; minha filha fez estágio por um ano e seis meses na Defensoria Pública da União, vindo a concluir seus estudos no final do ano de 2014. Assim, eu pude acompanha- lá em todas as ocasiões, sem sofrer nenhum prejuízo; podendo nos manter com autonomia e dignidade até os dias de hoje.