Retrospectiva....
A Amazonas já estava no grito....
2 de novembro de 2014
A OPOSIÇÃO EXIGE, COM LEGITIMIDADE, AUDITORIA DO PROCESSO ELEITORAL PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA ( CAMPANHA NACIONAL PETISTA E ELEIÇÃO)
Segundo o corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Min. João Otávio de Noronha, o pedido do PSDB para auditoria da eleição "não é sério". Ele cita: "O problema é que não estão colocando em xeque uma ou duas urnas, mas o processo eleitoral" (Folha, p. A6 poder 1, 01.11.2014). De parte da executiva do PT, o coordenador jurídico da campanha, Flávio Caetano, afirma que o pedido é completamente infundado, defendendo o arquivamento da petição. Ele diz: "Não há previsão legal para isto. Os fatos elencados pelo PSDB são absolutamente frágeis, sem qualquer relação com a realidade das eleições" (id). Entretanto, exercendo nossos direitos constitucionais e nos manifestando em nome dos amigos das redes sociais e de parte do povo brasileiro já nas ruas, gostaríamos de sublinhar o seguinte: se os fatos e discussões elencados ao longo das postagens - onde se questiona a lisura, a transparência e o respeito às regras democráticas no jogo eleitoral desde as campanhas ao resultado final das eleições, forem desconsiderados, a revelia das inúmeras reinvindicações e de suas contundentes provas, compreenderemos tal resposta como uma arbitrariedade nefasta e completamente inconcebível, que atingirá em cheio, e de maneira irreversível, a credibilidade da dita instituição, o TSE. Isto, se levado a termo, colocará indubitavelmente em xeque também a premissa básica e fundamental da nossa Constituição, resumida claramente no seguinte: todo poder emana do povo. E o povo está nas ruas e o seu clamor é de transparência, justiça e lisura. Só a forma de apuração das urnas - feita de forma informatizada somente aqui em nosso país, não ser considerada pelo próprio orgão em questão como cem por cento segura, legitima e embasa todo e qualquer pedido de auditoria por parte de significativa parcela da população. Se para o ministro, a ação "pode arranhar a imagem do país" devido a inexistência de "fato concreto" para apuração, as numerosas provas e os vários indícios de fraudes, apresentados a exaustão na mídia, servirão para desmentir afirmativas tão claramente equivocadas de que está tudo correto e legal nesta seara. Não está! Arranhada estará, de facto, a imagem deste Tribunal, e, consequentemente, de todo processo eleitoral no país. O antigo ditado "quem não deve, não teme" cabe aqui como resposta irrefutável à todas essas negativas. O que ecoa como grito das ruas tem de ser ouvido! A nossa democracia, hoje tão fragilizada pelas intervenções e arbitrariedades por parte de um governo autoritário e irresponsável, de cunho notadamente bolivarista e estranho aos nossos mais profundos valores republicanos, precisa ser urgentemente restaurada. Que fique claro e dito de bom tom: o Brasil está hoje sendo observado de muito mais perto pela comunidade internacional. E isto, sobretudo pelas alianças econômico-políticas dos atuais representantes do Executivo com países ditatoriais e comunistas, assim como pelo nível de corrupção estratosférico de seus (des)governos, já há doze anos no poder; pelo descrédito internacional a que levaram a nossa economia, a ponto de afugentar investidores e também trazer a inflação a patamares que já enfraquem o poder de compra dos brasileiros, solapando assim, impiedosamente, conquistas sociais duramente conquistadas. Tudo isso sem contar com o hoje notório e vergonhoso aparelhamento das nossas instituições e empresas brasileiras, a saber: IBGE, Ipea, Correios, bancos nacionais (BNDES, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil), Itamaraty (com o caso C. Batistti, entre outros), Petrobras, etc. Em síntese, toda e qualquer tentativa por parte do TSE de deslegitimar em definitivo essa ação, acabará por colocar, sem sombra de dúvida, a idoneidade do Orgão em questão, e confirmará assim, sobremaneira, o seu aparelhamento pelos partidos de situação, PT e aliados, e pelo Executivo do Estado brasileiro, colocando igualmente em xeque, de forma inconteste, todos os processos eleitorais no país daqui em diante. (Cris Cordeiro, 02.11.2104)