Como já relatado, fui as ruas em prol do impeachment. Ocorre que, desde que cheguei a Campo Grande em 2008, passei por diversas dificuldades ocasionadas pelo descaso do Estado... Sendo que em 2013 um cidadão de nome Célio Evangelista Ferreira me pediu amizade no facebook e a partir de Então começou a relatar os problemas políticos que o Brasil vinha enfrentado, e, de forma impositiva e estarrecedora, realizava diversas ameaças contra os políticos e membros do poder judiciário querendo nos obrigar a ir as ruas conclamar pela intervenção militar. O sujeito se apresentava como influente integrante das forças armadas, com projeto milionário referente a Amazônia para revolucionar, que a intervenção militar é um caminho sem volta, ameacando extirpar todos os opositores, comecando por prender o Procurador Geral da República... No início cheguei a aderir a ideia. Fiz ofício, protocolizei em vários seguimentos; sendo completamente rechaçado pela sociedade. Diante do repúdio da sociedade e face a grave situação do País, tive a convicção de que algo precisava ser feito , foi quando em posse de um banner com a escrita impeachment já e com minhas duas cachorrinhas vestidas com a bandeira do Brasil, sai pelas ruas de Campo Grande convidando as pessoas a participarem de atos pró impeachment, o que foi bem aceito. Entretanto, havia grupo de intervencionistas, patrocinados por políticos do PMDB e de outros partidos politicos que ao ver que o movimento tomava vulto, quis tomar a frente das manifestações. Entretanto, o intento do grupo caiu por terra, prevalecendo a nossa democracia e o impeachment. Friso que houveram denuncias no Ministério Público Federal contra os intervencionistas, o que para evitar punição, acabaram se dividido, formando novos grupos disfarçados de impitimistas. Contudo; o que se torna extremamente repudiante são os novos fatos que ocorreram recentemente. Até pouco tempo, parecia tratar os grupos intervencionistas espalhados pelo país de pessoas comuns que simplesmente usavam nomes de generais do exército como se estes apoiassem uma intervenção militar, com o intuito de que mais pessoas aderissem ao grupo. Porém, dias atrás, essa ideologia deixou de ser manifesta por grupos minoritários, passando a ser declarada por generais do alto escalão do exército brasileiro. O intento foi revelado em Brasília pelo general Mourão, em palastra realizada pelo militar fardado dentro da maçonaria no dia 15 de setembro do corrente ano. Após o ocorrido, o Pedro Bial levou o general Vilasboas para participar de seu programa de TV, com o intuito de tratar do assunto. É um escarnio contra a nação brasileira saber que general do exército se manifestou contra o nosso estado de direito democrático, atravessando o seu superior ao praticar atos que nem sequer são de sua competência dentro do comando militar e ainda o general Vilas boas prevaricar ao deixar de aplicar punição ao militar subordinado, dizendo em rede nacional que o assunto foi amplamente discutido na esfera administrativa e frisando que não haverá punição. O que assusta ainda mais é o fato de outros generais estarem se manifestando nas redes sociais em defesa do Mourão e de uma intervenção militar; o que seria um golpe contra a democracia. Além de deputados e senadores como Magno Malta e Simone Tebet entre outros que vem manifestando apoio aos militares na base do congresso nacional. O mais espantoso é o silencio das mídias e de nossas autoridades que possuem a cima de tudo o dever de zelar pelo estado democrático de direito. Confesso que os fatos são absolutamente estarrecedores, deixando margem a seguirmos os passos da Venezuela, que anos antes da tomada do poder pelo Maduro, os acontecimentos vinham sendo apresentados somente nas redes sociais, com total omissão das mídias. Sendo mostrado pelos telejornais somente quando o golpe já estava instalado naquele país. Não podemos nos calar, temos que fazer prevalecer nossa democracia. Não podemos aceitar golpes, pois não existe intervenção militar sem golpe... É notório que estamos diante de militares "velhos", que participaram de torturas, estupros, assassinatos e de todo tipo de atrocidades e, que hoje com a idade avançada, estão " caducando", vivendo em suas mentes a era de 1964, querendo a todo custo forçar a nação a participar de suas fantasias. Inclusive, por meio de videos postados na internet, generais vem induzindo as pessoas a saírem as ruas, conforme ocorreu recentemente na câmara municipal...Frise- se que; quanto ao " autor do comando da intervenção militar" , basta visualizar sua página de facebook para perceber que este não se encontra em perfeito estado de suas faculdades mentais. Quanto aos demais, percebe-se que são pessoas interessadas em proteger políticos corruptos a fim de que estes não respondam por seus atos perante a justiça; tentando a todo custo implantar o plano bolivariano, por meio do foro de sao Paulo, como salvadores da pátria, golpeando a nossa democracia com a intervenção militar.