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Aos Ilustríssimos Senhores: Presidente da OAB Nacional, Presidente, Secretário Geral e Secretário da Associação dos Novos Advogados da OAB do Estado de mato Grosso do Sul.

Aos Ilustríssimos Senhores: Presidente da OAB Nacional,
Presidente, Secretário Geral e Secretário da Associação dos Novos Advogados da OAB do Estado de mato Grosso do Sul.

 É com muita indignação e repúdio que venho por este meio expor o que segue: É de amplo conhecimento as dificuldades enfrentadas por pais e filhos para que estes ingressem em uma faculdade, tendo em vista que inúmeros jovens não conseguem nem mesmo a conclusão do ensino médio ou a aprovação em vestibular. Sendo os obstáculos ainda maiores quando se pretende alcançar a conclusão do curso de direito, que sabe- se ser um dos mais difíceis, principalmente quanto ao que tange a aprovação no exame de ordem, independentemente de classe social. Entretanto; mais empecilhos encontram aqueles que, assim como eu, vem de uma profunda e vasta miséria, mas se aplicam com todos os esforços para com dignidade e honestidade vencer as barreiras e alcançar a tão desejada mudança de vida.
Sabe- se haver diversos casos de desrespeito aos novos advogados, contudo, o caso mais terrível de que tive conhecimento foi o que presenciei em minha própria casa.
Pois bem; antes de adentrar no mérito, torna- se imprescindível relatar brevemente minha estória. 
Após sofrer perseguição de meu ex marido, vim com minha filha para Campo Grande, objetivando sua conclusão do curso de direito. Passamos por momentos difíceis nesta Capital, uma vez que, não tínhamos família, tão pouco conhecidos. Além do mais, nossa situação financeira sempre foi escassa. Assim, tornava- se impossível alugarmos casa individual, vez que não tínhamos caução, nem fiador. Restando somente a possibilidade de residirmos em kitnet e quartos alugados. Lugares em que reside todo tipo de indivíduos, inclusive sentenciados pela justiça.
Pois bem, em um desses locais, no último que morei, como disse , também havia todo tipo de pessoas, entre eles, envolvidos com entorpecentes. Cujas pessoas tentaram a todo custo nos arrastar para o erro. Usavam os entorpecentes de modo que o mal cheiro adentrasse ao quarto que residiamos, onde minha filha, eu e até meus animais  passávamos mal, além do som altíssimo com músicas totalmente incompatíveis com a verdadeira cultura, ainda ficavamos sujeitas a escutar palavrões e xingamentos. Chegamos ao ponto de procurar a Santa Casa por termos  passado mal com o mal cheiro dos entorpecentes. No dia seguinte conversei com a locadora, que disse que eu deveria provar o uso dos entorpecentes,
 Isso porque a locadora também morava no local, mas não sabíamos que o seu filho também era envolvido com o mundo das drogas... 
Após a reclamação, a situação se agravou ainda mais. Precisei acionar a polícia por incontáveis vezes. Tive minha porta arrombada, furto e destruição de pertences, ameaças... A situação se tornou  tão insustentável que passávamos até altas horas da madrugada nas ruas do bairro onde residimos.
Após a colação de grau e aprovação no exame de ordem, faltando três dias para a minha filha receber a sua almejada carteira da OAB, o inquilino (perturbador de sossego) acionou o SAMU para me levar como se eu fosse louca. Na ocasião, os funcionários do SAMU percebendo que se tratava de chamada descabida, em que o acionante falseava a verdade, passaram- lhe um sermão e retiraram- se do local...  Em meio as adversidades, como já mencionei, passávamos altas horas pelas ruas do bairro, constantemente nos deparando com os guardas. Ao se informarem dos fatos, já conhecendo de "outros carnavais" a má fama da locadora, sugeriram que nos mudassemos para uma das casas de tábua que que a ha estavam abandonadas. Na verdade são quatro casas, sendo que duas estavam ocupadas e as outras duas vazias. Em uma delas morava um rapaz mas, na outra reside uma senhora bem idosa, as outras duas estavam sendo alvo dos usuários de entorpecentes, sendo que uma delas chegou a ser parcialmente queimada.
Os guardas conversaram com o rapaz, explicando nossa situação e obtivemos sua autorização para habitar o imóvel.
Finalmente nos mudamos para o imóvel de tábua. Imediatamente limpamos a casa e carpimos o quintal. Quando estava terminando de recolher o lixo da calçada, uma advogada, que também é conselheira da OAB e que possui seu escritório na frente do referido imóvel, passou na porta me cumprimentando. De pronto, disse que estava morando no local. Quero ressaltar que conheci quando contratei essa advogada em 2013 para atuar em ação trabalhista onde ouve realização de acorda, pois já havia  Além do mais, por vezes havia pedido para deixar minha filha estagiar em seu escritório, quando acadêmica, mas não foi possível. Sempre dizia que não havia vaga...
A advogada saiu, retornando rapidamente com uma vasilha de comida e fruta. Na oportunidade, perguntando por minha filha, já foi pedindo para contrata-la como advogada para trabalhar em seu escritório, dizendo que precisava muito, mas poderia pagar só R$ 500,00 e que seria para trabalhar somente no período da manhã. Tendo em vista a situação que estávamos saindo, considerando que minha filha havia acabado de receber sua carteira e ainda não estava trabalhando na área, aceitou a vaga...
Na sequência, propôs que eu fosse fazer faxina na casa de sua mãe e também no escritório... Não pensei duas vezes...
Foi então que disse que possuía uma casa a duas quadras, que estava em reforma e dando problemas. Que o imóvel estava sendo alvo de criminosos, que além de furta- lá, estavam se utilizando do espaço para saquear a vizinhança, que as duas vizinhas laterais também haviam sido furtadas e já não aguentava mais as reclamações... Já propondo nossa mudança para o referido imóvel, dizendo que deveria decidir rápido sobre a oferta, pois estava pretendendo levar o filho de seu caseiro para o imóvel.
Disse que a casa não tinha boas condições, mas iria pedir aos pedreiros para assentarem janela no quarto que iriamos morar, que assentaria cerâmica, as instalações do banheiro, que não precisaria pagar água nem luz, que iria pedir a ligação da energia elétrica e que mandaria ligar a cerca elétrica para nos dar segurança...
A proposta, para o momento que estávamos vivendo era perfeita. Aceitei...
Ao mudarmos para imóvel, a advogada enviou ao local supostos pedreiros, tratando se de pai e filho, conforme apresentados, que garantiram que a casa ficaria totalmente pronta até meados de 2017.
O pedreiro pai apresentando indignação disse que não estava entendendo, que não era para nós estarmos habitando o imóvel, porque a Dra. havia contratado o filho do caseiro para cuidar da casa.
A princípio, só o pedreiro filho ficava no imóvel, mas não trabalhava. Só ficava no celular e "cuidando" de nós e obra sempre parada. Enquanto isso, a advogada estava em viagem para o Paraná. Assim, informei os acontecimentos para sua mãe, que disse que a filha só tem levado prejuízo, que os pedreiros já haviam "roubado muito". E pediu para eu falar com sua filha quando retornasse de viagem e que ela também falaria. 
Na ocasião, relatou que a advogada havia cedido um pedreiro que é primo do pedreiro filho e problemático com a justiça para uma de  suas vizinhas. Sendo que, conforme o relato, recebeu mas não executou o serviço. Dizendo que não confia em nenhum deles.
Quando a advogada retornou, fui logo informa- lá. Disse para eu falar tudo, que queria saber com quem estava lidando. Após, disse me que são seus amigos e que são de sua extrema confiança.
A partir de então, todos os dias a advogada comparecia ao imóvel. Pouco tempo depois, apesar de possuir as chaves do imóvel, quase arrebentava o portão, gritando impacientemente. Sendo que a última vez que entrou no imóvel foi quando trocou o caseiro da xácara, indo ao imóvel com um caminhão baú buscar alguns objetos, levando também a mudança do novo caseiro.
Fiquei muito constrangida, pois a advogada gritava ao extremo no telefone falando com a mãe reclamando sobre caseiro. Então, fui falar com o motorista e o ajudante para ajudarem a conseguir um caseiro para a xácara. Foi então que soube que o rapaz que pensava ser o ajudante do motorista tratava- se do novo caseiro... 
Passado algum tempo, estava fazendo faxina na casa da advogada e a esposa grávida do mencionado caseiro, com duas crianças, sendo uma delas altruísta encontrava- se na casa em pleno estado de vulnerabilidade e opressão psicológica. Fiquei horrorizada, fui embora chorando ao ver tamanha humilhação que aquela mulher sofreu pela advogada e seu pai, onde a advogada dizia que já tinha problema demais, que era para aquela mulher sumir e não passar nem na porta e que não era para ninguém dar assistência para ela. Gritava ao extremo e aquela pobre mulher, desesperada, chorava como uma criança.
 Após esse acontecimento, a advogada não retonou mais ao imóvel, passando a frequentar somente a casa da vizinha lateral, além de  ficar pedindo informações sobre nós para os guardas afim de saber os nossos passos. 
 Já os pedreiros, sempre deixavam outros pedreiros em seus lugares. Cada dia era um diferente, mas a obra permanece da mesma maneira. A obra continua parada e os pedreiros desapareceram...
Pois bem, a janela e cerâmicas nunca foram assentadas, quando chove a casa fica toda alagada, torna-se impossível usar o banheiro, vez que a água da chuva lava o banheiro por completo, caindo em cheio sobre o vaso sanitário que está solto, além de molhar a fiação de energia elétrica, impossibilitando até mesmo acender a lâmpada o que também afeta a ligação elétrica do chuveiro... Para completar, a ferrugem corroeu o portão de entrada do imóvel, que está quase caindo. Já avisei por diversas vezes, mas até o momento ninguém foi solda- lo. Me dispus a contratar alguém para consertar, mas infelizmente fui impedida sob o argumento de que já tem uma pessoa exclusiva para realizar o serviço. Seu irmão foi ao imóvel para pintar o portão, mas ninguém o consertou. Tenho receio de sair mau afamada, como se estivesse destruindo o portão ou roubando coisa alheia, uma vez que é de praxe dizerem que todas as pessoas que trabalham para ela,... roubam.
Quanto as faxinas que fiz, não recebi.
Quanto a minha filha, no primeiro mês que trabalhou, recebeu seus R$ 500,00. Entretanto; ao mudarmos para o imóvel, a  advogada, logo disse que era para minha filha esquecer tudo o que viu na faculdade, que ela iria ensina- lá a ser advogada...
E que não compensava contratar recém formados para trabalhar pagando o que é justo porque estes sabem somente o mesmo que um quarto, quinto anista...
Ao iniciar as atividades no escritório, minha filha não pôde exercer a advocacia, realizava a limpeza diária: regando plantas, lavando vasilhas, trocava toalhas e tapetes sujos, varrendo o imóvel, recolhendo lixo, limpando poeira até de planta de plástico, além de ir ao banco realizar depósitos, supermercado, chegando a receber ligação fora do seu horário de trabalho para pagar contas da mãe da advogada. Após concluir as referidas atividades, digitalizava documentos para outros advogados, ficava incumbida de arrumar os arquivos, fazendo relatórios, atendendo interfone, telefone e servindo água e café aos clientes.  
Nessa ínterim, ao realizar mais uma faxina em determinada sexta feira, a advogada segurando uma máquina de fazer massas sugeriu que fizéssemos uma receita diferente para comer. Na sequência, disse que tanto eu como ela precisávamos ganhar dinheiro, sugerindo produz alimentos para eu vender para suas amigas milionárias. De imediato, me convidou com minha filha e nossos animais para passar o final de semana na xácara para fazermos diversas receitas, vez que lá havia todos os equipamentos necessários; além do mais seria aniversário de um de seus irmãos...
No sábado, a advogada passou em casa para nos buscar. Fomos com minha filha, sua mãe, seus filhos, minhas cachorrinhas e um de seus cachorros. Disse que voltariamos no domingo, depois do almoço. Mas, só retornamos domingo por volta das 23 horas.
Ao chegarmos na xácara, foi logo nos colocando para fazer faxina. A casa estava totalmente suja e repleta de insetos. Parecia estar suja a uns dez anos. Ficamos horrorizadas, principalmente por ela querer atribuir toda aquela sujeira ao próprio pai, chamando- o de fedorento, catingudo... Mau tratava o pai, humilhando e escumungando- o o tempo todo... Aliás, o desrespeito com os pais é constante, trata- os só a base de gritos e xingamentos. Inclusive, é sua mãe idosa que cozinha, lava e passa até as roupas suas e de seus filhos...
Enfim; os alimentos que seriam feitos para venda não foram produzidos. Aliás, mau tivemos tempo de sentar para comer e, até os ossos da carne que minha filha e eu comemos que estava levando para as minhas cachorrinhas roerem em casa foi motivo de constrangimento, pois fui impedida pela advogada que os tomou dizendo que era para os cachorros dela... Aliás, escarnece até do próprio irmão por ser pobre, zombando até mesmo por ele colher frutos da xácara levando -os para sua família; chamando- o de "passa fome" até por abrir a geladeira para beber água... Sem contar que, por descaso, deixou o direito desse irmão perecer por perda de prazo com o processo dentro de seu escritório.
A esposa e filhos do aniversariante não compareceram, estando presentes além de minha filha e eu, somente seus pais, o advogado empregado do escritório com sua esposa, seu irmão e cunhada, a advogada e as crianças. A esposa e filhos do aniversariante não compareceram porque, uma de suas filhas trabalhou como secretária no escritório de advocacia da tia, vindo a ocorrer fatos gravíssimos... Sendo que, conforme a mãe da advogada, que não relatou os fatos com precisão, a jovem estava indo ao escritório durante as madrugadas para colar  bilhetes no computador e espelho, ameaçando denunciar a própria tia...
No domingo, foi assustador. Enquanto minha filha e eu lavávamos as vasilhas, um dos irmãos da advogada chamou o advogado e rodearam a casa. De repente, retornaram  extremamente alterados, e em alvoroço, ameaçaram dar tiros e até de matar o caseiro. Não entendi exatamente, mas falavam em homossexualismo, que não era a primeira vez que a situação estava ocorrendo. O caso foi feio...
Logo após, minha filha começou a ser humilhada. 
Certa vez, fui chamada para faxinar o escritório e minha filha, como sempre, foi me ajudar. Lustramos os móveis com lustra móvel. No mesmo dia, a advogada foi ao escritório, viu todo o serviço executado, dizendo que estava ótimo. No dia seguinte, na frente de clientes, chamou minha filha na recepção e disse: "vai limpar o lustra móveis que você e sua mãe passaram nos móveis..." 
Sem contar que em uma das situações, um dos advogados do escritório retirou minha filha dos arquivos para integra- lá de fato na advocacia, pedindo a ela que fizesse uma petição inicial. 
No dia seguinte, fui ao escritório e quando estava conversando com o referido advogado sobre a hipótese de ajuizar uma ação particular, essa advogada chegou gritando, fazendo o maior escândalo dentro do escritório, desmoralizando por completo aquele advogado... Aliás; gritos, palavrões e xingamentos eram constantes naquele escritório...
Na sequência, a referida advogada iniciou uma conversa, via telefone, com uma suposta advogada do Paraná, onde dizia que: "se ele estiver precisando com urgência, me avisa que eu já mando agora...", "é magrela, mas não é seca, feia"...
Em seguida, chamou minha filha para dizer que não poderia ficar com ela, que gostaria de contrata - lá para trabalhar em período integral, mas não tinha condições de paga- lá, que havia deixado de pagar o estagiário para paga- lá, e que estava mandando- a para outro advogado, que esse advogado foi seu estagiário, que é um cavalheiro, que jamais alteraria o tom da voz com ela, que as mães de ambos são vizinhas, que ele queria muito contratar minha filha porque ela era "nua e crua"... Falava maravilhas desse advogado, o endeusando por completo. Disse até mesmo que ambos, há mais de anos, realizavam trabalho social no presídio federal, onde cuidavam de mulheres envolvidas com tráfico de pessoas.
 Entretanto; a proposta era para trabalhar como secretária no outro escritório. Além do mais, o que me deixou " encabulada" foi sua mãe dizer que a advogada mandaria minha filha para o outro advogado, mas logo a traria de volta. Se a traria de volta em curto tempo, então, porque a mandaria para outro escritório ?? Além do mais, minha filha não fez direito e passou no exame de ordem para ser secretária !
Entretanto; repudiando a atitude, fui falar com a advogada e disse que, só aceitei minha filha trabalhar com ela porque via nela uma pessoa íntegra e digna de todo nosso carinho, respeito e confiança. No portão do escritório, a advogada eufórica, começou a gritar, dizendo que minha filha é advogada, inteligente, capaz e que não era para eu interferir em sua vida e que o outro advogado iria registrar sua carteira, coisa que ela não faria porque não tinha condições... Fechando o portão, saiu, me deixando a falar sozinha.
Minha filha não queria ir, e eu também aconselhei a não aceitar, uma vez que já estávamos preocupadas com a situação...
Em uma das faxinas que fiz, me deparei com várias malas e caixas, onde haviam inúmeros documentos. Dentre os documentos, haviam vários passaportes. E uma serie de outros pertences e objetos nada condizente ou algo semelhante para um escritorio de Advocacia.  Quando a advogada me viu olhando os documentos , de imediato disse que são passaportes falsos, que não sabia porque " ele" deixou aquilo no escritório.... De repente passou a dizer que eram documentos de um cliente aidético e na sequência disse que a pessoa até já faleceu... Sei que muitos pertences e documentos foram levados para sua casa e outros queimados no próprio escritório.
Enfim, minha filha não foi para o outro escritório. Diante do constrangimento, sem maiores argumentargumentos para rejeitar a proposta, minha filha disse que tinha muito carinho e gratidão pela advogada e sua família, que o escritório ficava pertinho de casa e que não estava preocupada com grande salário, que se fosse para adquirir prática em escritório, ficaria ali mesmo, recebendo o valor combinado (R$ 500,00). A advogada disse que ficaria com minha filha no escritório, que estava sendo contratada por outro condomínio e que a pagaria com o valor advindo do novo contrato até o dia 10 (dez) de cada mês.
Pois bem, passaram- se 45 (quarenta e cinco) dias e nada de pagamento. Foi quando a advogada anunciou que faria uma viagem à Brasília/DF e não deu nem sinal de pagamento. Assim, minha filha executou todas as suas atividades durante aquela jornada e no meio da tarde enviou uma mensagem via whatsapp para indaga- lá sobre o pagamento, tendo em vista ser sexta_feira, sendo a referida viagem prevista para semana seguinte, sem saber a data de retorno, frizando que já havia passado mais de quarenta dias sem recebimento e as faxinas realizadas também não haviam sido e não foram pagas... As coisas em casa não estavam fáceis, tudo estava acabando. Ficamos até sem gás de cozinha...
Após uma hora, a advogada ligou para minha filha, perguntando se estava cobrando. Minha filha respondeu que sim... A advogada disse que não tinha dinheiro, que só estava indo a Brasília porque a OAB estava patrocinando a viagem; que estava devendo uma parte do pagamento de outra advogada, que o contrato com o condomínio não foi efetuado... Entre a conversa, foi logo dizendo que havia mandado minha filha para o outro advogado, que minha filha precisava trabalhar para comer porque somos pobres e que não iria pagar porque estava sem dinheiro, mas que era para continuarmos na casa...
Como já mencionado, ficamos sem alimentos, sem ração para os animais, sem gás, sem nada em casa. E até sem água para nada, vez que foi cortada por falta de pagamento...
Assim, uma vizinha que mora na frente do escritório comprou em seu cartão de crédito o gás para nós e, outra vizinha que estava saindo de viagem propôs me pagar para cuidar de sua residência, onde pude comprar alimentos. Não sei o que seria de nós se Deus não tivesse colocado em nossas vidas essas vizinhas abençoadas e solidárias.
Confesso que ficamos totalmente frustradas, pois, além de estarmos saindo de uma situação extremamente vulnerável e degradante, nos decepcionamos ainda mais com essa advogada, que além de atuar na área trabalhista trata- se de pessoa que possui o dever de zelar/ defender os direitos da classe, vez que ocupa uma cadeira no conselho da OAB...
Passados vários meses, recebi uma ligação da advogada. Como não consegui atender, fui à sua residência, afinal moro em seu imóvel. Ao chegar no local, fui informada que o advogado que antes queria contratar minha filha como secretária, estava propondo contrata- lá como advogada. Diante das experiências vividas, de pronto, disse que minha filha não iria trabalhar em escritório de terceiros.
Enfim, fiquei pasmada essa semana, quando uma vizinha, a mesma que havia comprado o gás de cozinha para mim, como já mencionado, veio dizer que eu deveria deixar minha filha ir para o escritório daquele advogado, dando a entender que ambos os advogados estiveram conversando com ela, manifestando interesse em nos ajudar, expondo nossa extrema necessidade de aceitar a suposta ajuda de trabalhar no escritório com carteira registrada...
Faz um ano e dois meses que estamos residindo no imoimóvel inacabado... Entretanto; como já mencionado, até a presente data não foi cumprido nada do que me foi prometido. Aliás, essa semana um indivíduo pulou o muro do imóvel para furtar os fios de energia. Cortou os fios sem se quer desligar o relógio. Mesmo tomando conhecimento do ocorrido, não tivemos nenhuma assistência de sua parte, não veio ao local nem mesmo para ver... Tivemos a assistência de vizinhos que além de acionar a polícia, ligaram novamente os fios de energia para nós.
Quero registrar que, há alguns dias voltamos a cuidar com afinco do imóvel que possui casas de tábua, onde residimos por alguns dias em 2016, local onde a advogada nos fez as propostas para trabalho, tanto para cuidar de seu imóvel/ construção inacabada, onde residimos, também para eu fazer faxina na casa de seus pais, onde reside e no escritório, bem como contratar minha filha para atuar como advogada no escritório, conforme já mencionado. Limpamos todo o imóvel, plantamos e pintamos parcialmente.
O que é mais terrível é sofrer a tortura da opressão e desdenho. E se sentir perseguidas e ameaçadas....

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